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As aventuras (e desventuras) de uma lusitana em terras do Oriente
Este post deixou-me a pensar uma vez mais no sentimento tão vil que é o ódio, e eu concordo na íntegra com o que está escrito, no entanto, acho que o ódio é um sentimento que tal como outro qualquer surge quando quer e bem entende, a diferença está nos que optam por não lhe sucumbir, não lhe dar a mão e fazer dele seu amigo de estimação, já que, e muito pelo contrário, o ódio é um sentimento inimigo, é como uma pedra que rola ladeira abaixo e tudo destrói à sua passagem se não houver obstáculo que lhe faça frente. Admito que já senti raiva, cólera, e até mesmo ódio, mas, se quanto a senti-lo nada podemos fazer, quanto a varrê-lo de nós acho que sim, que podemos e conseguimos fazê-lo se assim o quisermos.
Na minha família, e sem querer entrar em pormenores, há ódio, as pessoas visadas por esse ódio não merecem ser vítimas de pessoas que em vez de combaterem os seus fantasmas, e resolverem o que de mau há nelas, sei lá, terem sido pessoas mal amadas na infância, terem sido desprezadas, ignoradas, postas de parte por alguém, terem fraca personalidade e auto-estima ou um carácter destrutivo, ou simplesmente porque nasceram com esse gene do mal, o do ódio e decidiram que nas suas vidas deveriam fazer das vidas de certas pessoas um verdadeiro inferno, continuam a seu bel-prazer a destilarem veneno contra pessoas incapazes de se defenderem (que as há).
Eu não odeio ninguém, pelas pessoas que o sintam por mim, independentemente de algo de errado que tenha feito (quiçá ter nascido) só consigo sentir total e profundo desprezo por essas almas que nasceram para odiar, controlar e dominar uns pobres coitados.
Felizmente descobri a tempo que esse sentimento nada tem a ver comigo e que a indiferença (não fingida) é o melhor remédio para neutralizar alguém que nos odeie.
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