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As aventuras (e desventuras) de uma lusitana em terras do Oriente
Cinema. Há lá programinha do melhor. Ida ao cinema, claro, em casa também é bom, mas eu adoro ir ao cinema, pagar 6€ ou mais é que já nem tanto mas é um pequeno luxo. E tenho ido várias vezes nos últimos tempos. Ontem foi a vez de ver Grand Hotel Budapeste, e achei o filme fabuloso, bela comédia, muito diferente do género comédia parva Hollywoodesca.
Um filme super original, muito bem construído, um Ralph Fiennes extravagante e genial. Ele é, sem dúvida, a peça do filme, que grande papelão.
Próximo a não perder na minha lista, provavelmente programa de sexta-feira à noite, cineminha .-. do bom, pelo menos a julgar pelas críticas que só dizem maravilhas. E eu que já gosto do Joaquin Phoenix, daí que, só (quase) por isso, é seguramente uma aposta segura.
É um filme a não perder, e é uma boa notícia saber que Hollywood não aposta só em filmes de treta, comédias românticas que acabam no já demasiado gasto"e viveram felizes para sempre".
Filomena, ou no original Philomena, é um filme inspirado numa história verídica de uma adolescente, entre muitas outras, que na Irlanda nos anos 50 se vê grávida e presa num convento que, sem escrúpulos, os retira à força das mães e os vende a americanos.
Não querendo divagar sobre o mais polémico do filme, o facto é que Judi Dench, que protagoniza esta forte e decidida Philomena, uma personagem fervorosamente católica cristã encontra apoio na procura pelo seu filho no jornalista ateu, Martin Sixmith, mas também choca com ele dado todo o seu fervor religioso e fé inabalável.
O que mais me comoveu nesta história foi o humanismo, a esperança, e a lição de vida que Filomena nos transmite, que apesar da luta inglória contra as freiras, as "malvadas", que impediram o reencontro de mãe e filho, não deixou que o ódio a corrompesse.
Sobre todos os problemas que se levantam contra a Igreja e os seus "pecados", sobressai a bondade desta Filomena, a força desta mãe que procura por 50 anos o seu filho e que deixa o espectador a pensar na capacidade que está só ao alcance de alguns, a capacidade de perdoar. Um perdão verdadeiro, não fingido.
E que esta grande actriz ganhe a tão merecida estatueta de melhor actriz nos Óscares a 2 de Março.
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