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As aventuras (e desventuras) de uma lusitana em terras do Oriente
Motivação procura-se especialmente aquela que me fará voltar a exercitar o corpito. Ando a prometer regressar ao ginásio há mais de um mês e até agora nada. Será em Maio?
Enquanto não me dá para cultivar o físico vou cultivando o intelectual, aliás é muito mais saboroso e fácil. É só ter um livro à mão :)
Ontem acabei de ler um livro de uma autora totalmente desconhecida para mim, Sarah Dunn, o título em questão era "Quando menos esperamos...". Literatura light, o que normalmente não faz muito o meu género, tendo sempre muito mais para grandes autores. Mas resolvi dar uma chance a este género. Leu-se bem, a mensagem que vinculava é: vive a tua vida, take nothing for granted, encara a vida como uma sucessão de coisas boas e más em que ser feliz exigirá não exigir demasiado de ti ou dos outros, porque uma coisa é certa, a vida dará as reviravoltas que tiver de dar e o poder que pensamos ter sobre os outros e os seus sentimentos é meramente uma grande e enganadora ilusão. Não há certos nem errados, há vidas à espera de serem vividas sem moralismos.
Bom este livro foi um escape de fim de semana, e à literatura eleita de sempre, Saramago, Garcia Marquez, Eça, Dostoiévski, Steinbeck, Murakami, Llosa, Jorge Amado. Mas estou a precisar de alargar o meu leque de escolhas, e tenho tentado ler mais autores portugueses. No entanto, ainda nenhum dos contemporâneos me despertou particular interesse.
Um dos últimos livros que li foi "O véu pintado" de Somerset Maugham e dele já tinha também lido Servidão Humana e entrou necessariamente para a minha lista de autores favoritos. E descobri que o filme "o véu pintado" não é fiel ao livro, aliás nada fiel, e o que o livro é upa upa mil vezes mais imperfeitamente perfeito que o filme.
Que nunca me falte o que ler. E tempo também.
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