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As aventuras (e desventuras) de uma lusitana em terras do Oriente
O "mandarina" está em pleno processo de metamorfose. Atendendo às sugestões, sempre bem-vindas, dos que me lêem decidi optar por um fundo mais suave, isto porque prezo a saúde visual dos meus leitores e não quero que os meus posts façam dor de cabeça a ninguém. Infelizmente estou com algumas dificuldades técnicas, é que eu e as CSS upa upa, somos amigas de longa data desde as saudosas (ironicamente falando) aulas de Multimédia. Por isso, enquanto não der com o problema, peço desculpa e paciência aos que tentem deixar comentários uma vez que aparece tudo preto.
O layout do blog também ainda não está como eu quero mas, eventualmente, hei-de lá chegar. Espero que gostem deste mandarina de cara lavada.
Metamorfose. Para quem já teve um bicho-da-sede sabe bem o que isso é, o bicho come come come, hiberna até ao dia que a lagarta vira borboleta.
Na vida real, o processo é, igualmente, demorado; nascemos, deixamos o aconchego do colinho da mamã, começamos a explorar, a descobrir, continuamos a crescer, ganhamos consciência de nós e dos outros, caímos, magoamo-nos, aprendemos, lá saímos debaixo das asas dos papas e vamos à luta pelos nosso próprio pé, batemos asas e voamos, e, eventualmente, como a mim me aconteceu, vimos parar ao outro lado do mundo, longe, muito longe do aconchego da família, dos amigos, da língua mãe, dos hábitos, e do país que adoramos dizer mal mas que amamos acima de qualquer um.
Eu gosto sempre de pensar que, passe o tempo que passar, eu continuo, na essência, igual a mim mesma, que continuo. Mas não nos iludamos em pensar que a vida não nos muda, não nos molda, não nos enrijece. Eu cresci mais neste ano fora de Portugal que nos últimos anos que lá vivi. E continuo a crescer. É a minha metamorfose levada ao extremo.
Metamorfose, interior e exterior. Este ano, 2012, tem-me feito descobrir mais sobre mim do que o ano que passou. Fez-me sentir que precisava de uma mudança de dentro para fora e vice-versa. Senti necessidade de mudar de look, de atitude, cortar com o que me fazia mal, e, focar-me mais em mim. Foquei-me nas minhas prioridades e bem-estar, nas minhas fraquezas e frustrações, e, especialmente, nos meus princípios e objectivos de vida. Tem de haver espaço para tudo, mas antes de nos concentrarmos nos outros, centremo-nos em nós.
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