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Generocídio

por mandarina, em 20.09.13

Eu não me revejo como feminista, não defendo ideias como "as mulheres são melhores nisto ou naquilo que os homens", antes pelo contrário, excluindo a nossa constituição física creio que em tudo o resto somos iguais, somos igualmente inteligentes e capacitados para as mais diversas tarefas profissionais ou do quotidiano. Mas, mesmo não sendo feminista, sou a primeira a repudiar a ideia que os homens sejam superiores a uma mulher no que quer que seja, exceptuando na força física, e não tolero ideias machistas, ainda que muitas vezes, infelizmente, somos nós as mulheres a vinculá-las na nossa atitude diária e pateta "do eu cozinho melhor que ele" "eu trato melhor da casa, das crianças, da cozinha", mas isso daria já para um outro post.

Ao deparar-me com esta notícia entre outras que tem sido noticiadas ultimamente acerca da violência contra as mulheres especialmente na Ásia Meridional (países do Sul da Ásia) e, aqui em particular, na Índia, é com enorme pesar que vejo que em pleno século XXI as mulheres continuam a ser as principais vitimas na sua própria sociedade, e, ainda pior que isso, ver que não há quem as defenda entregando-as à sua própria sorte numa sociedade de homens, feita por homens, onde mulheres não tem voz nem força para se defenderem. Se esta notícia dá a ideia que todos os indianos são estes monstros que torturam mulheres e as matam dentro da sua própria casa, creio que não, pelo menos não totalmente, mas a julgar pelos números assustadores descritos na mesma julgamos que uma grande maioria, e mesmo aqueles que não participam diretamente na agressão contra elas, são também eles cúmplices nesta violência e neste "generocídio", principalmente por não agirem activamente contra os agressores.

 

E enquanto nós, ainda que muitas mulheres também neste país sejam vitimas de violência doméstica e que, até hoje, as leis não consigam no seu todo protegê-las, podemos ainda olhar esta notícia e pensar que esta realidade é chocante mas, após constatar essa realidade, continuamos com a nossa vida como se nada fosse, o que infelizmente é lamentável uma vez que toda a gente se envolve em lutas contra a perda de direitos às custas da dita crise, mas são poucas as vozes a insurgir-se contra esta barbárie que se passa aos olhos de todos e que nem por isso tem feito levantar reacções internacionais que acabem com este massacre de uma vez por todas. Deverá ser difícil colocarmo-nos no lugar delas, nem que por um momento, mas enquanto se esperar apenas por uma mudança de mentalidades assistir-se-á a muitas mais mortes, a muitas mais mutilações e violações contra o género que só é mais fraco na força física e que continua hoje em dia a pagar por esse, diria eu, "erro" genético.

 

 E assim continuaremos a ler noticias como esta.

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Podre de sexy

por mandarina, em 20.09.13

Porque já há muito tempo não partilho música por estas bandas, achei que hoje seria um bom dia para declarar o meu album obessão do momento. AM, quinto álbum dos Arctic Monkeys, está podre de sexy, também pudera, o vocalista tem uma voz de fazer derreter qualquer alminha.

 

E porque boa música é para ser apreciada ouvindo, aqui vos deixo provavelmente a minha faixa favorita do álbum ainda que ache todas as outras verdadeiros momentos de prazer auditivo

Grande Alex Turner, mais sexy impossível

 

 

 

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Smile 3D

por mandarina, em 17.09.13

Este blogue está mais parado que as águas de uma lagoa, e quer-me parecer que não vai andar muito agitado nos próximos tempos e não, nem sequer estou de férias, ou mega hiper ocupada.

Estou um pouco cansada de desabafar por estas paragens, acho que desde que cheguei a Portugal tenho-me aproveitado dos amigos para isso, para ir descomprimindo de tudo o que me vai na alma com palavras e não tanto com monólogos escritos.

 

Do que se vai passando na minha vida. Sabem aqueles que se interessam e que me interessam, e eu tenho tido a sorte de poder contar com as pessoas certas na minha vida. E sublinhar que para as erradas não há espaço nela.

 

Aprendo todos os dias a viver um dia de cada vez e tentar ao máximo que as incertezas quanto ao futuro me atormentem o menos possível, porque eu também tenho os meus fantasmas e esses não me tem deixado grande espaço para noites bem dormidas. Mas os meus fantasmas tenho de ser eu a combatê-los, e não me vendo como uma pessoa frustrada, infeliz, desesperada, e muito menos insegura sei que o me atormenta é bem mais forte que a minha vontade e defesas. Mas não quero viver uma vida com medo do futuro, daí que o segredo esteja em viver um dia de cada vez e dar baby steps. Esses que normalmente levo demasiado tempo a dar.

 

Do resto, só posso dizer que os amigos tem preenchido com muita alegria e boas doses de humor os meus f-d-s e finais de tarde, que ter conhecido pessoas excepcionais nos últimos tempos me tem feito acreditar no futuro. E que, mais importante do que todas as chatices da vida, a vida me tem sorrido imenso fazendo-me sentir uma verdadeira sortuda.

 

#BEETHEFIRST #SMILE

 

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Pão pão, queijo queijo

por mandarina, em 03.09.13

É como eu vejo as relações com os outros. Pra evitar dissabores mais eficaz impossível.

Seria uma maravilha acreditar que todos somos bons e acreditar que não há entre nós gente de mau carácter, estragado, que tem o poder de manchar a vida dos outros, de lhes querer passar a perna, de disfarçadamente querer sugar o que o outro tem de bom. Uma maravilha mas na verdade duma insensatez tremenda se trataria. Há pessoas que nasceram para ser a maçã podre que pode, se não detetada a tempo, danificar as outras.

Felizmente nos dias que correm sei afastar-me, proteger-me, isolando-me, de gente que tem essa capacidade tal qual erva daninha. Já há muito que não aturo as merdas dos outros porque sim, se não gosto não convivo, se sei que me fizeram mal uma vez, daquele mal consciente, então não há cá segundas chances, que a paciência é para se ter com aqueles que nos amam e não com aqueles que nos querem manipular. Por isso, assumo que gosto de pessoas, mas apenas das pessoas certas, que não andam um passo atrás de mim mas sim ao meu lado, que erram tal como eu erro e já errei, mas que não o fazem por mal, mas por azar. E quando vejo pessoas, que tem sempre a escolha de não errar, o fazem por querer então levam logo com um cartão vermelho, e quase asseguradamente para sempre. Porque eu não sou uma pessoa desconfiada e muito menos dificil de confiar nas pessoas, com uma  única diferença, eu só confio uma vez, se quebram a minha confiança, a não ser que sejam relações de uma vida, então não há cá errar é humano, perdoar é divino. Eu nem sequer aspiro a ter um lugar no Céu.

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