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Boa vida e vida boa

por mandarina, em 27.08.13

É como eu descrevo estes últimos dias, de sexta a domingo foi um regabofe de vida boa que só de me lembrar já tô com água na boca.

E assim num apanhado, tudo começou numa massagem relaxante, a que se seguiu um miminho ao cabelo, seguido de shopping com a Su., lanche, segudo de jantar tardio, com reencontros pelo meio, muita risota à mistura, uma bela dose de passeio entre um bar e o outro, com bebidas a gosto, parvoíce muita e até um tralho (do qual eu não me lembro). Enfim...foi um dia de aniversário longo, feliz e divertido.

 

E no sábado com muita moleza no corpo se foi aos pastéis de Belém, e se acabou em casa a cozinhar e a rir.

No domingo passeio super saboroso até Tróia. Que linda que é a Peninsula de Tróia. E que bem seria ter ficado uma semana lá de molho.

 

E pronto agora fazem falta as fotitas, mas que sinceramente não me quis dar ao trabalho de tirar, depois roubo a alguém.

Foi um fim-de-semana em cheio. E como alguém disse:

"You just got one life Now is the time for you to live it"

 

Agradeço à chata da best friend (Sílvia), à Su, à miss Colete, à Laruxa pela vossa presença no meu dia. E confesso ter pena não ter tido a chance de ter tido por perto as outras amigas que fazem parte do meu clã Rita, Ana (não te consigo chamar Rita), Carina, Laura e Van (velha amiga nunca esquecida). Eu tenho a sorte de ter imensas amigas gajas, espectaculares, lindas e sempre presentes (mesmo quando estão ausentes). Obrigada a todas. Fico o desejo de uma foto com todas vocês.

 

 

 

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Balofices

por mandarina, em 20.08.13

Podia estar muito bem a falar de mim e dos meus quilos a mais, mas não, estou mesmo a falar de gente balofa de mania, gente com auto-estima a mais (e sim, tudo o que é demais é moléstia), que certamente tem em casa um espelho em tamanho XXL que lhes faz crer todos os dias, de manhã à noite, que é o ser mais lindo do mundo, o mais espectacular, o mais poderoso. E depois convencidos pelo seu espelho mágico, normalmente apelidado de narcisismo puro e duro, lhes faz olhar para os restantes, comuns mortais, dum patamar, ainda que imaginário, muito superior e muito distante, em verdade e justiça.

 

Mas que se passa na cabeça de tanta gente para se achar a última bolacha do pacote, um deus ou deusa da beleza ou sapiência, a última bomba do stand, a pessoa mais inteligente à face da terra, ou a que detém o canudo mais importante entre todas as maçãs podres do pomar.

 

Essas pessoas que se acham mais que os outros, e que na verdade só o são mesmo na cabeça delas, são iguaizinhos aos demais, e, por isso, deviam era poupar-se às merdas e portarem-se como gente inteligente (que tanto dizem ser) e abusar duma virtude tão em desuso nos dias que correm e que tanta falta lhes fazem: modéstia.

 

A meu ver a maior virtude é essa, saber que se é inteligente, guardar esse pensamento para si, saber usá-la no tratamento com os outros, e ser modesto nas atitudes e postura. Farta de gente balofa de manias, e status e canudos, e postos. Gentinha que se acha por tudo e por nada, porque é o profissional X ou Y, o filho daquele, o doutor não sei das quantas, o gajo ou gaja que faz tudo bem a toda a hora, que é a pessoa mais perfeita à face da terra e depois vai-se a ver, e afinal é só dona/o de uma língua/atitude narcisista.

 

Se eu alguma vez me tornar numa destas pessoas que me caia imediatamente um raio em cima.

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Jet lag atrasado

por mandarina, em 15.08.13

Só pode, ando a sofrer disto há duas noites. São tantas da madrugada e eu sem pregar olho. Ontem eram 4h e eu acordada. E como tive que acordar às 9h visto que é feriado para toda a gente (há excepções claro) em Portugal menos para mim, fiquei ainda mais chateada por esta espécie de jet lag atrasado que lhe deu para me atasanar o sono. Estou aqui a trabalhar como se tivesse feito directa.

 

Isso e a sonhar com uma bela ida à praia. Tá um tempo excelente, é feriado e eu a trabalhar. Prainha tá a chamar e eu nunca posso ir. Vou vingar-me no fim-de-semana, isto se o tempo não me atraiçoar, quero praia de manhã à noitinha, quero mar e mergulhos mil, e sal, quero bronzear e dormir (sem apanhar escaldão), quero comer gelados na toalha e ficar com o cheiro do mar no cabelo e ...relaxar só como a praia me faz relaxar. Estou a ter fantasias com a praia a todo o momento. Porque quem me tira a praia tira-me tudo. Juro que não entendo quem não goste de praia. Respeito, mas não me cabe na cabeça. Só quando praia é sinónimo de confusão, género, gente a mais na praia, dificuldade para arranjar estacionamento, mar sempre agitado e bandeira vermelha, crianças chatas, pais chatos, e areia para cima duma pessoa a toda a hora. Mas eu driblo quase sempre isto tudo. Felizmente.

 

E ontem foi noite de sushi. Primeira vez que comi sushi num restaurante lisboeta. Bom demais. Amo sushi, tava capaz de me alimentar só de sushi e sashimi. A grande desgraça era ser buffet. Leva uma pessoa a abusar, quase que rebolava calçada abaixo. Mas foi pretexto para andarmos a passear Bairro Alto acima, Baixo Alto abaixo até aos suplicarem por uma esplanada. Lisboa apinhada de turistas e de uma vida noturna contagiante e de espaços lindos, restaurantes, bares, esplanadas e o tempo ameno. Uma loucura de cidade. Eu sou a turista portuguesa mais deslumbrada com esta Lisboa que a cada dia que passa me apaixona mais e mais. Uma maravilha para os olhos, paladar e narinas. :)

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Bons regressos musicais

por mandarina, em 13.08.13

E os Kings Of Leon estão de volta. E vieram, uma vez mais, com um álbum que promete arrebatar totalmente os corações dos fãs. O meu já está arrebatado só com este single. É mel puro para os meus ouvidos. Só consigo apontar-lhe um defeito, ser demasiado curto. Felizmente que posso abusar do replay infinitamente.

 

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e porque não!?

por mandarina, em 13.08.13

E para não falar só de trabalho e do espaço que ele ocupa na minha vida (mais do que deveria deixar) apetece-me abordar outro assunto e neste caso assuntos do coração. É sabido que nos dias que correm, a minha capacidade para falar destes assuntos está para lá de aposentada. Mas hoje, vinha-me a passear nesta Lisboa, que é uma cidade tão romântica e vinha a pensar para com os meus botões sobre as coisas do coração e ocorreu-me o quão bom é nos sentirmos bem connosco e não chegarmos a um estado de total carência afectiva que nos leva a errar nos caminhos do coração.

 

Segundo os meus amigos eu não sou uma pessoa constante, e eu a crer que sim, também não vou aqui argumentar o contrário. Talvez não seja mesmo, mas vou sendo mais constante na construção da minha personalidade e das minhas atitudes. Amadurecemos, mal fora se assim não fosse. Amadurecemos emocionalmente, e sempre que penso em pessoas que estagnaram no tempo sinto sempre algum alivio por me saber hoje mais madura, emocionalmente mais forte e consciente, e arrisco mesmo a dizer, feliz pelo meu estatuto solteira & feliz, para desespero da minha mãe (haha).

 

Quanto aos amores do passado, não seria sincera se dissesse que guardo só o bom. Quanto a uns, sinceramente não guardo nada, sinto um vazio emocional e um desinteresse que não me faz desejar nem bem nem mal a essas pessoas. Quanto a raras excepções sinto um misto de curiosidade e desejo que tudo dê certo nas suas novas relações. E quanto às felizardas, só consigo sentir um pouco de inveja (da boa) visto terem tido a boa sorte de encontrarem verdadeiros príncipes (porque os há) e a esperança que a vida um dia me traga alguém igual ou, pelo menos, ao nível desses amores (quase) perfeitos do passado.

 

Enquanto isso não acontece estar solteira é sinónimo de bem estar pessoal. Estilo de vida ou não, who cares?

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Agosto

por mandarina, em 08.08.13

Normalmente mês de férias por excelência para quem trabalha o ano todo e aproveita para recarregar baterias para aguentar os últimos meses do ano.

 

Pois mas este ano, não será o meu caso, as últimas férias foram gozadas em Fevereiro, e agora que já vamos em Agosto, e nestas andanças de mudar de cidade já pela segunda vez, ah e de continente também, acho que estou a precisar de umas, arrisco dizer, merecidas férias. E com este tempo magnifico é o que mais apetece, parece pecado estar tão bom tempo lá fora e eu enfiada em casa a trabalhar, ou a arrastar-me, à conta do calor, de máquina em punho pelas ruas de Lisboa. Mas bom, juro que não me posso queixar da minha sorte, entre estar em Portugal mesmo que a trabalhar e estar em Pequim com os seus 40ºC graus de calor enfiada num escritório, bem acho que nem preciso de dizer que estou mais que contentinha da vida por estar aqui.

 

Mas como o Verão não dura para sempre há que ir aproveitando os f-d-s para sair da cidade e ir descansar por outras paragens. E os planos deste f-d-s levam-me a Aveiro, porque voltar a Aveiro é como voltar à minha segunda casa.

Uma vez mais, este f-d-s será passado com os amigos, a pôr a conversa em dia, idas à praia (ainda com água mais fria que na Nazaré), sair para jantar fora e esquecer a dieta (ah come-se tão bem em Aveiro), beber uns "finos" na esplanada, ficar até tarde na conversa e esticar as noites que se querem mais curtas de semana. A vida não dura para sempre, logo há que aproveitar.

Venha de lá esse f-d-s em Aveiro :)

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Mandarina, a felizarda

por mandarina, em 07.08.13

E parece que é oficial, foi dito pelo chefão hoje:

 And since you are staying in Lisbon (...)

 

 

 
I will never forget the moment, the moment

I will never forget the moment, the moment

 

And the story goes on!

On! On!

That's how the story goes

That's how the story goes

 

(...)

Fate is coming, that I know

Time is running out

Fate is coming, that I know

Let it go

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Trabalhar em casa

por mandarina, em 06.08.13

Tem mesmo muito que se lhe diga. Começa logo de manhã com aquela vontade de sair da cama só mais tarde, mas tenho-me portado super bem e a partir das 9h já estou oficialmente a responder a emails para o outro lado do mundo.

Trabalhar em casa, sem a obrigatoriedade de estar frente a um computador as 8 horas seguidas pode ser um perigo, porque, por um lado, sabemos não estar sob o olhar do chefe e daí sentimo-nos mais à vontade para dar asas à imaginação e preguiça. E é verdade que, às vezes uma pessoa tende a aproveitar a liberdade não tão condicionada como a do trabalho no escritório.

 

Mas a mim esta nova rotina de trabalho tem-me estimulado imenso, isto de trabalhar de manhã ao computador e de à tarde ir trabalhar no terreno tem-me feito trabalhar, senão mais, melhor e com muito mais vontade. E agora juro que adoro o meu trabalho. É estimulante, sinto-me pela primeira vez desde que entrei para esta empresa verdadeiramente valorizada, e sinto que começo, a pouco e pouco, a dar cartas. Gosto desta responsabilidade, faz-me querer mais, querer dar o meu melhor de mim, de estar em cima do acontecimento e até mesmo de provocá-los.

 

Não sei que ventos pairam por aqui que não por Pequim (aliás sei, são ares menos poluídos) mas sinto-me com uma vontade genuína de trabalhar. Ainda que agora o problema nisto de trabalhar em casa seja delinear os limites do que é horas de trabalho e tempo de lazer. Tenho dado comigo a misturar os dois, e estico os dias, e quando dou por mim estou a trabalhar fora de horas (00h00 é muito fora de horas).

 

E não sei o que vem por aí, se será sempre assim, se este trabalho me continuará a dar este prazer, mas enquanto dure vou aproveitar. Gosto do que faço aqui, contrariamente à minha rotina de trabalho na China que era quase o oposto. Para que isso continue a acontecer, haverá mais etapas por ultrapassar e mais provas a dar aos meus superiores para lhes provar que sou muito mais produtiva (e útil) aqui.

 

E sim, eu sei que ultimamente só quase se fala de trabalho neste blogue, mas a minha vida agora gira à volta do meu trabalho. E ainda vai levar um bom tempo até que seja diferente. Quero agarrar esta oportunidade de trabalhar em Portugal (e até lutar por ela se assim tiver que ser) com unhas e dentes.

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Nada melhor

por mandarina, em 05.08.13

Este f-d-s foi excelente, voltar a casa, à minha casinha e dormir na minha caminha, aos miminhos da vóvo, poder estar com a melhor amiga, falar, falar, falar, com uma ida aos saldos pelo meio, desgraço-me sempre nos saldos. Jantar fora um dia, jantarada em casa no outro (com direito aos pecados da gula) seguido de um jejum quase forçado porque a vontade de ir logo a seguir À hora de almoço dar o meu primeiro mergulho naquele mar que tanto amo foi mais forte que a fome. E assim foi, mal cheguei à praia, fui dar o primeiro mergulho do ano (decente) e tive uma bela meia-hora muito gostosa naquele mar de enregalar ossos mas que sem ele não saberia viver, mesmo frio como é. Adoro a Nazaré, é e para sempre será a minha praia. Aquela a que é imperativo ir todos os verões.

 

E depois para acabar em beleza, na volta À capital, a minha nova cidade adotiva (para sempre espero) tive o prazer, depois de uma bela cochilada no bus, de jantar com a minha querida amiga Rita, do blogue http://ritanachina.blogs.sapo.pt/ e a sua gémea. Umas queridas, divertido ver como são tão parecidas e ao mesmo tempo tão diferentes. Serão mais que bem passado :)

 

E agora de volta ao trabalho, esta segunda-feira, primeiro dia a trabalhar sem os patrões por perto, o que é um alívio mas também pode ser um desastre porque exige uma auto-disciplina muito maior. Mas isso fica tudo para o post de amanhã.

Foi um f-d-s lindo porque eu tenho amigos lindos e que, estando longe, querem-se sempre mais perto. Do meu coração já não fogem.

Boa noite *

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Visão

por mandarina, em 05.08.13

É o que o meu chefe me pede que tenha. É no que eu tenho de me concentrar e trabalhar, ter visão, ter olho aguçado para o negócio, tentar deixar de ser a assistente para passar a ser a gestora, o título vem no cartão, a responsabilidade que vem com o título é que mete um pouco de medo, mas a ambição que tenho em mim diz que tenho de me fazer ao desafio sem medo, com muita força de vontade e sentido de orientação.

Eu quero ser uma peça importante neste tabuleiro, mas realmente há que ter visão, começar a ditar algumas (pequenas) regras para conquistar o lugar que quero. E isso significa antes de tudo, organização (que é o meu tendão de Aquiles), esforço e muita dedicação e para isso há que ir aprendendo com os erros, registando as falhas, não ter medo de arriscar e partir à aventura. Eu sei qual é o meu trabalho, agora depende de mim fazê-lo bem e, lá está, com visão.

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