Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
As aventuras (e desventuras) de uma lusitana em terras do Oriente
É sabido, o coração pesa sempre para um dos lados da balança com mais convicção. O meu pesa e sempre pesará para Portugal, que é a casa, a minha casa, que é a pátria, que é sangue, que é vida, e será, espero, futuro. Futuro esse que espero estar para mais para breve do que imagino. O meu coração pesa para este país que a não ter tanto assim para me oferecer tem afinal um pouco de tudo o que fundamental: a familiaridade e o sentimento de pertença impossível de sentir em qualquer outra parte do mundo por melhor que esse lugar seja. Julgo que é assim que funciona. Mas também nisto somos todos diferentes, uns perceberão, os que já foram, mas voltam sempre, os que se adaptaram, os que cresceram e venceram, e os que apesar de tudo, não esquecem que pátria há só uma.
Mas, (há sempre um mas) o meu prende-se no ponto de que aqui não há ainda lugar para mim, ainda não tenho as ferramentas capazes para o conquistar, pelo menos o lugar que eu idealizo, e sinto cá dentro que ficaram coisas pendentes, lá do outro lado do mundo, objectivos por cumprir, experiências por viver, medos por enfrentar, provas por vencer. Tudo aquilo a que não estou disposta a virar costas, só porque o coração fala mais alto.
O meu coração está e estará sempre e para sempre em Portugal, mas a razão alcança mais, e essa diz-me que no Oriente está o caminho que eu preciso continuar a percorrer.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.