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As aventuras (e desventuras) de uma lusitana em terras do Oriente
Porque entretanto entro de férias quero começar já a pensar no que vou ler, não é hábito planear mas este ano vou fazê-lo a ver como corre.
Ora então:
♦ Ensaio sobre a cegueira de Saramago.
♦ After Dark ou A sul da Fronteira, a Oeste do Sol, de Murakami ou qualquer outro(s) dele
♦ Chuva e outras novelas, de W. Somerset Maugham (porque depois da Servidão Humana fiquei mais que rendida a Maugham.
♦ A Sangue Frio, de Truman Capote (ando há séculos para ler este autor)
♦ Paul Auster qualquer um dos que ainda não li. Adoro Auster.
♦ John Steinbeck - o autor do meu livro preferido As Vinhas da Ira
♦ Milan Kundera - fiquei curiosa após A insustentável leveza do ser
...
Sugeridos:
Gabriela, Cravo e Canela, Jorge Amado
lista por completar
Sugestões? Sugestões de livros dos autores acima mencionados? Outros também
As vossas sugestões serão mais que bem-vindas
{post actualizado a 6 de Junho}
Isto é um bocado estranho e íntimo demais para um post mas estou tão estupidificada que tinha de partilhar esta convosco. Já todos sabemos da existência de medicamentos com mentol, rebuçados com sabor a mentol, pastilhas elásticas, chocolate até, agora pensos diários (salvaslip) é que é mesmo novidade para mim. Que parece ter sido o que comprei, e não sabia que tinha comprado, mas digamos que a sensação que tive foi tão estranhamente refrescante que só consegui pensar "mas isto parece e cheira a mentol". Salvaslip de mentol, olha então está bem. E os chineses que não se lembrassem desta.
Digamos que é no mínimo refrescante. Se é! Que estranho...
A tua sorte é que eu acho um piadão a gajos tímidos (não inclui introvertidos, estranhos, acanhados, nerds, e outras características do género), e não só por isso, mas também, algo me diz que me estás destinado.
Não sei é se conheces aquele provérbio que diz se a montanha não vai a Maomé, vai Maomé à montanha que é o que me parece que está para acontecer breve, que a minha paciência é grande mas não é de santa!
Estou oficialmente a dar as últimas quanto ao que a aulas diz respeito. Perdi qualquer tipo de tolerância a aulas, tpcs, e etcs. Estou tão pelos cabelos com aulas que nem sei como ainda vou aguentar estas 3 semanas que ainda faltam. Bom saber até sei, a arrastar-me e a faltar sempre que tenha de faltar, porque sofrimento infligido não é comigo, de todo que não. Felizmente, não sou a única ovelha negra da turma, se bem que sinceramente isso também não me aquece nem arrefece, não falto porque os outros o fazem, falto para preservar a pouca sanidade mental que ainda me resta. É isso ou cortar os pulsos. Prefiro a primeira opção.
A boa notícia é que entrámos finalmente na recta final. 3 semanas de aulas, mais uma de exames e última a empacotar e a dizer bye bye ao trabalho no jardim escola. ESTOU COM UM PÉ EM PORTUGAL e isso é que conta.
Quase que tenho a sensação que isto se vai passar muito rápido, do género num abrir e fechar de olhos. Se bem que vou ter de me andar a arrastar até às férias mas quando as tiver todas só para mim vai ser do melhor.
já só faltam 5 semanas...
Estamos tão cheios deles que já nem lhes notamos a presença, estão-se-nos entranhados inconscientemente e já fazem estrago por si o quanto baste. Agora quando a isso se junta uma espécie de fanatismo com as culturas alheias, e isso nos faz mudar a nossa própria postura enquanto ser pertencente a uma cultura, a uma identidade própria e única, e nos faz renegar das nossas próprias características físicas que nos definem à nascença é caso para dizer: é triste e este mundo está mesmo perdido. É uma escravidão aos padrões impostos de beleza, ou à ideia que se faz da beleza, que faz arrepiar, e depois é ver campanhas destas, meritórias que defendem o oposto. A afirmação do diferente porque o diferente é mais bonito do que o normal, ou o que nos querem impor como bonito e normal.
E assim revelo o meu total desagrado para com as chinesas/asiáticas que cedem, cada vez mais, à tão popular técnica de rasgarem as pálpebras, tendo para isso que se submeter a uma pequena cirurgia plástica para dar a sensação de terem olhos maiores. É uma pena porque não vêem que não só as descaracteriza na sua individualidade como é um atentado à sua cultura, sendo o nosso corpo o templo primeiro/natural deste nosso património cultural.
Amar é gostar tanto de alguém ao ponto de lhe querer o maior bem do mundo, sem lhe impor condições, negar ou julgar.
Amar é isento de obrigações, de satisfações, de julgamentos e pareceres. Amar é respeitar a liberdade do outro, nas suas escolhas, nas suas decisões, nas suas borradas. Amar é desejar que o outro, mesmo até por caminhos tortos, se encontre e encontre a sua maneira de ser feliz. E independentemente dos caminhos percorridos para chegar a essa felicidade, saber que, na essência, a pessoa amada em nada mudará, por mais que mude a sua visão sobre o mundo e dos demais. Amar é ir mais além, é ver mais além, é não querer, nem exigir mais do que se pode, mas querer o bem do outro mais que a conta. Mesmo que a conta possa vir a ser alta.
É pagar para ver, e o meu paga!
Obrigada pai.
Olhem se este da Donna Summer "Last Dance" de 1979 não é um mimo daqueles.
Que certas pessoas só se lembrem de ti quando precisam de um favorzinho. É assim com toda a gente, com uns mais, com outros menos. E nem é coisa que me chateie ou revolte, deixa-me um pouco, como dizer, desapontada com a pessoa, mas também como já sei com o que posso contar desta ou daquela pessoa, não me incomodo com isto. No passado quando ainda não sabia separar o trigo do joio era coisa para me deixar triste e usada, agora nem nada. Quase nunca me engano com o carácter das pessoas, por isso, já raramente me apanham de surpresa.
E sim, comigo podem contar mesmo que só se lembrem de me contactar quando precisam de algum favorzinho, aliás porque me vejo a fazer o mesmo com esse tipo de pessoas, recorrer a elas em caso de necessidade, uma vez que tentar manter contacto com toda a gente é uma ilusão.
A minha única dúvida reside aqui: será que se fosse eu a pedir um favor, passado uns tempos sem comunicação, a esta(s) pessoa(s) encontrá-la-ia tão prestáveis como eu tenho por norma ser? Tenho cá as minhas dúvidas. Mas bom.
Já vou conhecendo este ritual de cor, primeiro são as infinitas desculpas que justificam a ausência de comunicação, depois vem um pequeno resumo da vida da pessoa, depois pergunta sobre a minha vida, e depois, claro, o pedido muito bù hǎoyìsi (sem jeito) mas só me lembrei de pedir a ti (e só me lembrei agora de ti também).
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