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A Fórmula do Amor (!?)

por mandarina, em 31.01.12

Ou lá o que isso seja, se é que isso existe mesmo. Confesso que desconhecia que o amor fosse uma ciência exacta mas pronto há quem reduza tudo a agentes químicos e, as coisas que julgamos sentir, afinal, são mera consequência de umas quantas reacções químicas no cérebro que nos faz passar pelas diferentes fases do amor: paixão e, só depois, amor. Mas eu não sou cientista, e muto menos sabida dessas coisas do amor, por isso, querem saber mais ora leiam aqui

 

Achei o estudo nada de por aí além, mas gostei do comentário que este comentador deixou ao artigo  e, partilho conbosco, mentes interessadas:

"Quanta bobagem.

Não existe amor que sobrevive ao egoísmo.

Vejo homens hoje em dia que se pudessem transariam com as suas imagens no espelho de tão narcisistas que são. Mulheres este tipo de homem não amam ninguém, esqueçam.

Procurem homens de verdade que não tem medo de uma relação e que coloquem vcs e as suas felicidades como o objetivo de sua vida, e vice versa.

Tem gente hoje que de tão vazios que são parecem manequins de shopping, todos adornados e lindos, mas ocos por dentro."

 

Com o estudo não concordo nem discordo, já com este comentador(a), não sei se é homem ou mulher, não poderia estar mais de acordo!!!

 

p.s por este andar qualquer dia tomamos uns comprimidos em forma de sentimentos e somos todos felizes para sempre. No meu imaginário, obrigatório os comprimidos "paixão", um pra ti e outro pra mim, que assim evitavam-se dissabores amorosos, e por aí afora... como diz o ditado espanhol "foram felizes e comeram perdizes..."

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I´ve got a feeling

por mandarina, em 31.01.12

E não segue com "that tonight gone be a good night" segue antes com "esta viagem vai dar que falar", tou com aquele pressentimento que não sei se vou gostar do que por aí vem e estava bem era quietinha no meu canto. Mas vá eu sou pessimista por natureza, por isso, never mind e agora é tarde demais e parece-me que tenho mais uma viagem de mil e uma aventuras pela frente!

 

É nestes momentos, que gostava de ter personalidade de gajo e ser, prática como eles são e dizer, venha daí, aventura é o que se quer. Sou tão menina, caramba. Sou mesmo. Amanhã é dia de packing e planning... Há uma mala pra fazer e uma viagem para planear. Ai que eu sou tão boa nestas duas coisas (ironicamente falando).

 

p.s Aviso já que não quero ninguém preocupado, deixem isso pra minha mãe que pensa que me vou meter na boca de jacarés ou sei lá o que ela imagina...perigos terríveis e whatever mom

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Inadaptada

por mandarina, em 31.01.12

Devia ser o meu nome do meio.

Dou por mim a querer, sempre, fazer parte de outro universo. Quando vivia no meu país não queria viver ali, achava que era pequeno demais para aquilo que queria conhecer, aos meus olhos era um horizonte muito limitado, era um meio que não me deixava espaço para crescer. Quando saí desse meio, saí do meu mundo, vim conhecer outro e dei por mim a querer voltar, porque aquela cidade não era a minha, aquela gente não era a minha gente, vivi 6 meses inadaptada. Voltei ao meu país e senti-me deslocada, senti-me grande demais para um espaço agora ainda mais pequeno e, onde julgo, ter perdido o meu lugar.

 

Hoje não sinto que me sinta mais deste sítio que de qualquer outro, não pertenço aqui, não me encontro nestas ruas, nas maneiras desta gente, nos olhares que nos perseguem porque somos diferentes, não me revejo neste dia-a-dia, não me acho neste quotidiano desconectado de sentido. Mas, talvez se assim não fosse, saberia que tinha chegado ao sítio que um dia será um pouco meu. Este sei que não o será, mas o meu olhar perde-se num futuro que ainda não existe. E a inadaptação faz-nos viver uma vida com os olhos postos no futuro, incerto e indefinido.

 

A inadaptação é o meu nome do meio, certamente, e eu contra ela nada posso, nunca pude, sempre fui inadaptada desde que me vejo como gente, inadaptada dentro do meu círculo familiar, inadaptada entre o meu grupo de colegas, inadaptada em todos os grupos que participei, inadaptada nos caminhos que a vida escolheu para mim. Não é um cenário triste ser inadaptada, não enquanto não perder a esperança que um dia vou encontrar o meu lugar algures por aí. Porque enquanto sonho, e enquanto sinto esperança faço por mudar, ainda que, isso signifique sempre partir, uma vez mais.

 

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Stop

por mandarina, em 31.01.12

Stop quando passas dos limites, Stop quando te magoas, Stop quando magoas os outros com palavras que não deviam ter sido pronunciadas, Stop quando julgas a vida dos outros pela tua própria, Stop quando passas o limite do aceitável e razoável, Stop quando te decepcionas não com os outros mas contigo mesmo, Stop quando não sabes medir as relações e o mau se torna mais pesado, Stop quando tens o coração pesado e cansado, Stop quando vês tudo turvo, Stop quando te machucas feio e procuras ferir, Stop para quando já não sabes parar. Stop quando a balança da infelicidade pesa mais que a da felicidade, Stop quando te deixas cegar pela inveja, Stop quando desejas a quem amas má sorte, Stop quando a história acaba e tu não te dás conta disso no momento certo, Stop às birras, Stop às ofensas, Stop às minhas verdades, Stop ao ridiculo de discussões sem propósito, Stop a esta história...

 

Na vida às vezes, senão mesmo muitas vezes, é preciso fazer reset e começar de novo num sitio bem distante para que voltes a saber quem és e que o coração não se encha de névoa e um dia se torne num imenso nevoeiro cerrado.

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Mau feitio

por mandarina, em 30.01.12

Dizem que sofro deste mal, mau feitio, também se assim não fosse quase que duvidava ser irmã do meu irmão mais velho que tem só o pior dos feitios do mundo e visto que ele influenciou os anos mais importantes da minha vida então se calhar ficou a dever-se a isso.

 

Mas não é só mau feitio que tenho, tenho antes também aversão a gente falsa, hipócrita e negativa que torce pelo mal dos outros, e que se regozijam com esses momentos menos bons. Eu normalmente quando não gosto de alguém, também tenho disto pelos vistos, não lhes desejo nem bem nem mal, aliás quero lá saber do que se passa nas suas vidinhas, posso ter mau feitio mas não alimento ódios de estimação. Por isso, normalmente só sinto uma coisa em relação a essas pessoas, indiferença. E, portanto, não me interessa saber o que é feito dessas pessoas, porque desde que não interfiram na minha vida também não serei eu a ir interferir na delas. Por isso, só desejo que vivam a sua vidinha e não tentem manter nenhum tipo de ligação comigo, nem em redes sociais, nem via telemóvel, nem via o raio que os parta, não quero. Quem não presta (aos meus olhos claro) é riscado para sempre e de uma forma definitiva da minha vida.

 

Não há cá lugar para "ah mas andámos na escola juntos, ou, um dia fomos tão chegados" pois, por alguma razão bem forte, deixámos de o ser e parece-me a mim que nesta coisa não há segundas oportunidades, normalmente já as esgotaram num passado bem remoto. Por isso, não, não tenho interesse algum em saber das vossas vidinhas onde continuarão, decerto, a destilar o vosso veneno corrosivo.

 

(perdonai-me os meus queridissimos leitores mas este post tinha de vir cá pra fora senão azedava)

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Desculpa Janeiro

por mandarina, em 30.01.12

Desculpa Janeiro mas já tou farto de ti e queria muito que acabasses porque me deixaste a impressão que o ano não vai ser grande coisa, e eu sei que ainda ficam mais 11 meses para provar o contrário mas por ora, tou tão desiludida contigo, que só queria mesmo era que acabasses. Já o ano passado foste o que foste, este ano não foste melhor, por isso, volta só para o ano, ok!?

 

Xau, xo... (amanhã já não te quero ver)

 

Ninguém me garante que Fevereiro será melhor, mas enquanto há esperança...

nota: um indicio que Fevereiro vai ser um mimo de mês, dia 14 de Fevereiro (palhaçada do dia dos namorados) começa o 2do semestre e aulinhas das boas, hein..vai ser só namorar uiiii com os  novos, livros entenda-se!

 

não gosto de ti, não gosto mesmo nada de ti, és feio, mau e frio...

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Nem às paredes confesso...*

por mandarina, em 30.01.12

... mas acho completamente irresistível quando "eles" escrevem ou enunciam o meu nome no meio de uma conversa mais séria seja para provar o seu ponto de vista ou para me chamar à atenção!

 

Acho que imprime uma carga dramática à coisa e torna tudo mais pessoal e até sexy.

 

 

*(nova rubrica aqui no "mandarina")

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100

por mandarina, em 29.01.12

Post número 100. E como 100 é só mais um número não vou fazer disto caso e não vou engendrar aqui um post super mega especial, mas prometo que virão mais 100 e, se possível, mais 1000, desde que vocês estejam aí desse lado a ler (e a comentar já agora :P).

 

Acabei hoje de ler "A Insustentável Leveza do Ser", de Milan Kundera, e como não sei se percebi muito bem, só posso dizer que gostei mesmo não sabendo bem explicar porquê.

 

Deixo-vos uma frase do livro para reflectir: a felicidade é desejo de repetição...

 

...e, com ela, este excerto: "nesta frase, encontra-se toda a maldição do homem. O tempo humano não anda em círculo, mas avança em linha recta. Por isso, o homem não pode ser feliz: a felicidade é desejo de repetição.

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Vista "felicidade"

por mandarina, em 29.01.12

Que os vossos olhos se percam muitas vezes na maravilhosa vista que todas as noites terão o prazer de contemplar e que, sob a luz nocturna desta cidade frenética mas encantadora, sejam muitos os momentos de completa felicidade a olhar, juntos, na mesma direcção. A. A as maiores felicidades :)

 

 

 

 

Porque a felicidade dos meus amigos é também parte importante da minha própria.

(A. desculpa a usurpação da imagem, mas é tão linda que tinha de postar, com a certeza que ao vivo será melhor.)

 

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7arte: 3 must see movies #2

por mandarina, em 28.01.12

 Mais três filmes que vi recentemente e que adorei, por isso, acho que vale a pena falar neles.

1ro: ...e se de repente perdessemos todos a visão? Blindness do realizador Fernando Meirelles inspirado no livro de José Saramago, vencedor do prémio Nobel, "Ensaio sobre a Cegueira". Este filme de 2008 que conta com um elenco de luxo, uma iluminada Julianne Moore e um não menos fantástico Mark Ruffalo e com a participação do ameaçador e sempre encantador Gael García Bernal. Acho que só com este elenco é meio caminho andado para o total sucesso do filme, mas a história é imperatriz e leva-nos a assistir às 2 horas de filme com o coração na boca e com a expectativa em êxtase. O filme deixa-nos perturbados, é a condição humana levada ao extremo. É um filme muito forte, muito chocante, mas muito elucidativo de como nós, seres humanos, reagimos à perda de uma faculdade tão imprescendível como a visão. É um filme com gente real, corpos de gente real, com as nossas fraquezas, os nossos medos multiplicados à "luz" da escuridão. O filme está muito bem conseguido, acho que deixa trasparecer claramente o pavor, o desespero, o desânimo, a desorientação que qualquer um de nós sentiria se de um momento para o outro deixássemos de poder enxergar o mundo com os nossos olhos e, além disso, fossemos postos de quarentena e considerados perigosos para a humanidade. É um filme muito real, tem sangue, tem lágrimas, tem maldade e bondade própria do ser humano. Tem tudo o que faz de nós seres frágeis e indefesos, no fundo, humanos. É um filme de gente real com um problema real, de milagres, sofrimento mas também de esperança. Nota 10!

 

2do: Mother and Child de Rodrigo García que conta com a Naomi Watts (que eu adoro) e Annette Bening nos papéis principais além do magnifico Samuel L.Jackson. Este filme de encontros e desencontros, de oportunidades perdidas, de esperanças reencontradas é um filme revelador da força de uma mãe que vive com a consciência mais pesada do mundo por ter abandonado a filha à nascença. A vida contada como um fardo, um castigo, como uma má escolha pode arruniar uma existência, como um erro a determinado momento é crucial na vida de uma mãe que acaba por abrir mão da filha. Uma filha que se torna numa mulher sem família, com o fardo da solidão, uma advogada de sucesso que, no entanto, é incapaz de amar e de se deixar amar e que, tarde demais, descobre que ser mãe é a renovação da sua vida enquanto filha e mulher. Mas a vida é um intricado labirinto que surpreende nem sempre pela positiva. Morte, como o fim às vezes significa um novo recomeço. É um filme magnifico que fala de perdão, de esperança e de como pequenos grandes milagres verdadeiramente acontecem na vida de todas estas mulheres. Surpreendente.

 

3ro: Submarine de Richard Ayoade. E este foi uma boa surpresa, porque comprei o filme e pela capa julguei ter comprado este, cliquei play e veio-me parar este aos olhos, e pensei, porque não, não pode ser assim tão mau, e acabou por ser uma bela de uma surpresa. Uma vez mais, um filme com gente real dentro, o filme sobre um adolescente que, como todo o adolescente que não é uma estrela de popularidade, tem os seus problemas na escola, que se sente uma aberração e que tem problemas familiares a tentar salvar o casamento apagado dos pais. Mas o filme é lindo porque fala do seu primeiro amor e de como isso influencia a sua vida, as descobertas, a vivência ingénua e extasiada desse primeiro amor. É um filme com um rapazinho no papel principal, que fala unicamente da vida dele e das suas grandes paixões, a sua apaixonada e os seus pais. E é um filme lindissimo pela poesia do primeiro amor, pelas sensações que saltam de cada imagem, pelas pequenas descobertas, e pela angústia que caracteriza os verdadeiros apaixonados. É um filme sobre a paixão na adolescência, talvez a mais verdadeira e mais espontânea. E o melhor disto tudo, é tudo protagonizado por um rapazinho, o que dá um toque muito especial ao filme e o torna encantador. Amei, aconselho a todos os homens (rapazinhos grandes) que perderam a capacidade de se apaixonar (ou dizem ter perdido) que vejam e reaprendam.

 

Três excelentes filmes que vale a pena não perder, já não são novidades mas não devem deixar de ser vistos.

E, hoje, vi Hangover 1, tem piada, mas também não me arrancou gargalhadas daquelas, mas pronto lá está, "guys are just awesome" ahah!

Ah e o Bradley Cooper (suspiro prolongado) é um pedação de homem que vale cada segundo do filme, assim sim vale a pena ver filmes de chacha! Que pedaço de mau caminho...pronto já chega! Que homem é aquele!?

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