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As aventuras (e desventuras) de uma lusitana em terras do Oriente
Acredito que tudo o que é mau nos fará sentir mais fortes, se a isso sobrevivermos. Que, apesar de não sermos inquebráveis, sabemos que até dos maus bocados podemos tirar alguma coisa de bom.
Eu não sei até que ponto tive a sorte de encontrar este livro, ou terá sido ele a encontrar-me. Mas para o caso de estar prestes a ceder a qualquer sentimento menos nobre vou ter isto sempre em conta, bem guardado no meu coração, ponto assente na minha razão como arma, mas mais do que isso, como certeza absoluta.
A armadilha do ódio é que ele nos prende demasiado estreitamente ao adversário.
Pouco a pouco, a imagem envenenada do homem desaparece-lhe do espírito, onde bruscamente surge a seguinte frase: não posso odiá-los porque nada me liga a eles: não temos nada em comum.
Uma vez mais, Milan Kundera,
in A Imortalidade
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