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As aventuras (e desventuras) de uma lusitana em terras do Oriente
É como eu vejo as relações com os outros. Pra evitar dissabores mais eficaz impossível.
Seria uma maravilha acreditar que todos somos bons e acreditar que não há entre nós gente de mau carácter, estragado, que tem o poder de manchar a vida dos outros, de lhes querer passar a perna, de disfarçadamente querer sugar o que o outro tem de bom. Uma maravilha mas na verdade duma insensatez tremenda se trataria. Há pessoas que nasceram para ser a maçã podre que pode, se não detetada a tempo, danificar as outras.
Felizmente nos dias que correm sei afastar-me, proteger-me, isolando-me, de gente que tem essa capacidade tal qual erva daninha. Já há muito que não aturo as merdas dos outros porque sim, se não gosto não convivo, se sei que me fizeram mal uma vez, daquele mal consciente, então não há cá segundas chances, que a paciência é para se ter com aqueles que nos amam e não com aqueles que nos querem manipular. Por isso, assumo que gosto de pessoas, mas apenas das pessoas certas, que não andam um passo atrás de mim mas sim ao meu lado, que erram tal como eu erro e já errei, mas que não o fazem por mal, mas por azar. E quando vejo pessoas, que tem sempre a escolha de não errar, o fazem por querer então levam logo com um cartão vermelho, e quase asseguradamente para sempre. Porque eu não sou uma pessoa desconfiada e muito menos dificil de confiar nas pessoas, com uma única diferença, eu só confio uma vez, se quebram a minha confiança, a não ser que sejam relações de uma vida, então não há cá errar é humano, perdoar é divino. Eu nem sequer aspiro a ter um lugar no Céu.
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