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As aventuras (e desventuras) de uma lusitana em terras do Oriente
A propósito de tanta coisa que já li sobre o assunto e que prometi a mim mesma não ler mais porque não vale a pena discutir o assunto. É simples. Acesso ao amor é um direito vital (ou deveria ser tomado como tal) para qualquer criança que naturalmente não o tenha.
Não se trata de ter a razão do lado ou não, cada um tem a sua própria razão, o que se trata é de impedir o acesso ao sentimento do qual estas crianças não deveriam ser restringidas: amor de pais.
O que eu sinto e vejo é uma tremenda hipocrisia na sociedade em que vivemos porque sinceramente o comum dos mortais, aquele que não adota, nunca adotou nem pensa adotar está-se bem marimbando para as crianças que estão à espera para ser adotadas, o que estas pessoas querem é defender algo, talvez a moral, a tradição, os bons costumes, agora a defesa do bem-estar destas crianças é que não é, porque o que para mim é contranatura não é estas crianças poderem vir a ser adotadas por dois pais ou duas mães, contranatura é elas não serem adotadas de todo. Ter acesso a uma família, mais do que isso, ter acesso ao amor dos pais é um direito e quando a tantos se vê negada a oportunidade (senão mesmo o direito) de serem amadas um dia, seja lá por quem for, um pai e uma mãe, dois pais, duas mães é o maior erro do mundo e uma mesquinhez de todo o tamanho. Crescer sem amor de pais deve ser igual a cortar as asas a um passarinho que acaba de nascer.
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