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As aventuras (e desventuras) de uma lusitana em terras do Oriente
Já não bastava ser dia dos Namorados, celebração que me passa (como sempre passou) completamente ao lado, e imagino que em Paris, apelidada cidade mais romântica do mundo hoje deve ser só mel por todo o lado, casais com aqueles olhos de carneiros mal mortos, a transpirar paixão, que muitas vezes já nem existe, mas que hoje tem de renascer por entre as cinzas porque a ocasião assim o dita, e, ainda tinha que estar a chover.
Mas bom na verdade estou bem mais incomodada, não por ser dia dos Valentins deste mundo, mas especialmente por estar um dos dias mais feios desde que cheguei a Paris, logo hoje que estava cheia de pica para ir enfrentar uma fila de sei lá 1 ou 2 horas para entrar no Georges Pompidou e deliciar-me, ao vivo e a cores, com os magníficos quadros de Salvador Dalí. Digamos que fila + espera + chuva não é lá grande combinação.
Mas falemos de coisas boas, ontem fui ao Museu Rodin, e valeu imenso a pena, as esculturas em mármore e bronze do Rodin são bestiais, é de um detalhe incrível, a expressão das caras, os ossinhos das mãos, os músculos da perna, as veias que se vêem claramente, uns cabelos que nascem perfeitos por entre o mármore, bem lindo de morrer.
Hoje, bom, é rezar que amanhã o tempo melhore, dê para ir à Catedral de Notre Dames e subir lá a cima e ter uma vista privilegiada de Paris e depois tentar entrar no Pompidou. Não queria nada perder a exposição de Dalí.
Le penseur - Rodin
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