Saltar para: Post [1], Comentar [2], Pesquisa e Arquivos [3]
As aventuras (e desventuras) de uma lusitana em terras do Oriente
Devia ser o que os meus professores de chinês pensavam sempre que eu e os meus colegas falávamos chinês nas aulas, especialmente com os tons que nunca conseguíamos acertar. Neste caso assassínio do chinês.
Agora sou eu que tenho de levar com um verdadeiro assassínio do português, desejar não ter que ouvir tanta coisa sem sentido, e aguentar-me à bronca para aguentar tanta matança do português com o atropelo exagerado das palavras, géneros, conjugações, estruturas frásicas, semântica, pronunciação, etc... tudo o que podem assassinar na língua, eles assassinam.
Só alguns exemplos,
"a casal foram de féria na ilha fazer 7 anos de casamento"---> querendo dizer "o casal foi de férias a uma ilha festejar 7 anos de casamento"
"ela é a precinsa da neve branca e ele é o precinpe" ----> "ela é a princesa da branca de neve e ele é o príncipe"
"eles são medo" ---- "eles têm medo", "ela está de triste" ----> "ela está triste"
(...)
Eu bem que os corrijo mas os erros batem sempre nas mesmas teclas, porque pensar, isso, custa muito. Coisa para lhes provocar dor de cabeça.
É claro que tenho a noção que todos erramos quando falamos uma língua que não a nossa, mas a questão é que eu tenho a sensação que eles usam as palavras à toa, porque, na maioria das vezes, não se entende nada do que dizem, é pior que descodificar código morse.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.