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As aventuras (e desventuras) de uma lusitana em terras do Oriente
A China num todo:
Não há dia que não haja alguma coisa que tire estrangeiro que é estrangeiro do sério nesta santa terrinha, Deus quando fez a terra esqueceu-se de pôr os pés na China. É ver (ou viver aqui) para crer.
Em dia de chuva, a situação já por si má agrava-se, as cidades chinesas viram um verdadeiro pandemónio, trânsito de já por si sempre entupido, mais entupido fica. O chão sempre sujo e imundo vira um verdadeiro lamaçal, a água acumula-se em toda a esquina, e o chão, esse torna-se perigosamente escorregadio, mas não é só a água que o torna tão fatal, digamos que também outras substâncias ajudam ao barulho, e sinceramente vou-vos poupar a saber do que se trata.
Se onde havia ponte para facilitar a passagem às centenas de peões que transitam no caos destas ruas, então não se admirem se de um dia para o outro essa ponte, que tampouco impedia os carros de circular, desaparecer só porque sim, na China é assim, um dia está lá, no outro desapareceu, sem razão aparente. Acho que com muitas pessoas também se passa do mesmo. Puff, desapareceu, morreu? viajou? emigrou? quem sabe!
China que é China tem de ser anarquia, mesmo com um regime aparentemente ordeiro, mas tudo aqui é anárquico, como fazem as coisas, como seguem as regras (mais como não seguem), como coordenam o trabalho, como coordenam os trabalhadores, como atendem os clientes, como entram nos autocarros, como se metem nas filas, tudo é caos, absolutamente caótico, Deus não passou por aqui, em vez disso mandou o diabo divertir-se e desconfio que deixar um código genético de anarquia por toda a eternidade.
Olha para ela, uma tuga a queixar-se de caos e desorganização, mas juro-vos que até o pior desorganizado tuga se sentiria doente e perdido neste regime do caos.
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