Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]
As aventuras (e desventuras) de uma lusitana em terras do Oriente
Pois o que é bom acaba rápido, não querendo dizer que o meu dia-a-dia em Changsha (nova cidade) é mau. Mas não é Hong Kong, e não estou de férias. Hoje fui metralhada com 6 horas de aulas, que é bom para a tosse. No final, novamente dor de garganta e muito cansaço, estava a ver que não chegava ao fim. Mas agora já me controlo mais, apesar do constante esforço que faço porque diga-se de passagem que com turmas tão grandes (+ de 40 alunos) não há outra alternativa.
Daqui por uma semana se me disserem que passei quase uma semana na civilização, Hong Kong (China que não é China de todo) vai-me parecer sonho.
A China profunda engole tudo, boas recordações então ui. É um estalo, mal cheguei a Shenzhen, cidade fronteiriça a HK pensei logo para com os meus botões "pronto já cheguei à China". Mas bom, é assim a vida.
Não é necessariamente mau, só não é tão bom, dá um certo ânimo para fazer o que tenho a fazer por aqui, fazê-lo o melhor possível e tentar ir-me daqui para uma paragem melhor.
Não me refiro às pessoas, maioritariamente colegas de trabalho, que são excelente companhia, refiro-me a este sítio, que não é, como dizer, o que eu quero para mim. Não é o destino, é somente um lugar de passagem, que se quer o mais de passagem possível. Hoje tive todo o dia a pensar nesta frase "não é que eu esteja perdida, simplesmente ainda não cheguei lá (ao destino final)".
Boa noite,
Amanhã será um dia comprido. Vou a um jardim-escola onde normalmente trabalharei com crianças com as minhas idades preferidas dos 3 aos 7 anos. Depois disso já não são crianças, são pequenos diabos (mal) disfarçados de anjinhos.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.