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As aventuras (e desventuras) de uma lusitana em terras do Oriente
Uma pessoa não se dá conta do cansaço que leva no corpo enquanto não pára, não pára para sentir o quão cansada se está.
Só hoje me dou conta do cansaço que levava neste corpo. Um cansaço que me tem deixado numa espécie de transe.
Este cansaço a par com um período conturbado de indefinição constante, de pontos de interrogação que colocam uma vida em suspenso, de espera interior, do desejo de conciliar o que o coração pede e a razão exige, de tornar o difícil em algo mais fácil e certeiro, e do inadiável medo, que está à espreita, medo de (voltar) errar, de trocar os pés pelas mãos e emaranhar-me ainda mais, não num beco sem saída, mas o mal de tudo primeiramente, é simplesmente não saber o que quero, isso não me apavora, mas angustia-me e cansa-me submedida.
Melhores dias virão, e o nevoeiro que hoje é cerrado acabará por dissipar-se mais dia menos dia...
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