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As aventuras (e desventuras) de uma lusitana em terras do Oriente
Pois é parece que os chineses chegaram em força ao facebook, também têm direito, ainda que o governo deles ache que não. Mas bom para isso já inventaram as VPN's e proxys.
Posto isto recebo de um menino chinês, menino porque nascido em 1992, é portanto uma criança, que me enviou a seguinte mensagem: "hy~are you live in wuhan now?..im in university,and,em...im very glad to recognize you..sincerely!~" (olá (mal escrito) estás viva em Wuhan agora? querendo claro perguntar, vives em Wuhan no presente momento?..(?), eu estou na universidade, e, em...estou muito contente em te reconhecer...sinceramente!~" ao que eu me pergunto, "e?" "quem és tu?", ah espera já sei, um entre as centenas de chineses que vejo/passo todos os dias, pois não sei quem és, com pena minha (not).
Para piorar o cenário, fui dar uma espreita na página da personagem, fotografia na parede da página, cabeça cortada a mostrar somente o peito nu cheio de músculos, logo à partida é de uma sarranice pegada, segundo pode muito bem nem ser o sujeito. Mais abaixo diz, "I'm so depressed..." e pronto bastou-me não indaguei mais além, ainda descobria coisas piores.
O caricato da mensagem é ele dizer que está contente por me reconhecer, o que até acredito porque para eles as estrangeiras, tirando as que usam lenço, burka, ou afins, são todas iguais, podem ver uma moça, no dia a seguir outra que lhes vai parecer a mesma. Por isso, é coisa para deixar o moço feliz, percebo, e nisto nem o critico normalmente que tanto chinês que vejo diariamente, também me acabam por parecer todos iguais, e, no fim e ao cabo, são mesmo.
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