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As aventuras (e desventuras) de uma lusitana em terras do Oriente
Sou mais eu quando me assumo tal qual como sou, com os meus defeitos e imperfeições, quando aceito as minhas virtudes, os meus pecados, os meus desejos absurdos, a minha rebeldia, a minha individualidade. Sou mais eu quando assumo o meu corpo, com as suas imperfeições, quando assumo as minhas curvas, quando assumo o meu carácter, o meu feitio (difícil), quando assumo a minha independência e o meu querer.
Quando assumo que quero pessoas que não me trarão sempre felicidade mas que me farão viver mais intensamente, quando assumo todas as minhas atitudes e actos, os bons e os maus, quando assumo que a insanidade é tão sã como a sanidade, só que uma é julgada a outra passa indiferente. Sou mais eu quando me deixo levar ao sabor das ondas, as da vida e as do mar. Não sem viver de outra forma, não sei viver sem mar nem sem ondas, e quero viver ao sabor delas até que elas me levem a bom porto.
Não gosto de coisas/pessoas/amores mornos, prefiro queimar-me, não gosto de coisas planas, prefiro arestas por limar, prefiro o risco da aventura e desafio ao seguro e aborrecido, odeio o que me faz estagnar, prefiro arriscar, e assumir a fúria que trago dentro do peito, transcender-me, querer mais, sempre mais, pegar no impossível e torná-lo possível.
Sou mais eu quando assumo a minha vida, os meus erros, mas principalmente os meus sonhos, sejam eles sensatos ou puramente descabidos.
E sou mais eu quando assumo não querer ser igual aos outros, sou mais eu e gosto de sentir-me assim. Forte e destemida.
My religion is to live and die without regret.*
Buddhist quote
(* li algures, traduzi assim "o meu mantra é viver e morrer sem remorso")
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