Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]
As aventuras (e desventuras) de uma lusitana em terras do Oriente
Dou por mim a empacar nesta pergunta: "se sabias ao que ias porque foste?" acho que não há resposta automática para esta pergunta. Fui porque quis, ninguém me obrigou nem ninguém me enganou. Enganei-me eu a mim própria e quanto a isso nada a acrescentar. Quis ir, fui, por minha conta e prejuízo, já ia avisada. Erro ou não? Possível que sim, possível que não. Creio que não, teria sido se tivesse sido enganada, mas não fui, a não ser por mim.
Aprendi a lição. Aprendi que brincarmos com os nossos próprios sentimentos e valores nos custa mais do que julgamos. Que as mentiras que contamos ao nosso "eu" têm as pernas muito curtas. Duram o tempo que dura a ilusão, quando ela se desvanece caímos de cú no cimento duro e frio. Mas é assim que se aprende. A bater com cabeça nas portas, a cometer erros estúpidos de modo a aprender a fórmula para não voltar a fazer errado de novo. E quando se joga limpo, ainda melhor. Para a próxima quando quiser correr riscos desnecessários vou lembrar-me desta lição. E que há riscos que, por mais apetecíveis que sejam, podem trazer muitos dissabores. Mas lá está o fruto proibido é o mais apetecido. Sempre foi e sempre será.
Você pode se machucar, mas é a única forma de viver a vida completamente.
Dalai Lama
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.