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As aventuras (e desventuras) de uma lusitana em terras do Oriente
Como não poderia deixar de ser. A má notícia é que a colega de trabalho, super gente boa, super querida, durou uma semana no trabalho. Fartou-se disto bem rápido, também pudera, caiu-lhe tudo em cima, todas as traduções, todas as tarefas que eu não posso fazer, e claro não tá para abdicar da vida dela por uma empresa que mal conhece, conclusão vai embora, o que significa que para mim virão dias dificeis pela frente, nem quero imaginar, muito menos ver o que por aí vem.
Isto na minha opinião não deixa de ser normal, uma empresa não pode funcionar com 2 pessoas, uma com pouca experiência nesta área (eu) e outra a quem cabe fazer tudo desde secretária, a tradutora, etc. Agora falta saber como é que o boss se vai arranjar com este pepino, logo numa época que mais precisa de ter tudo feito e para ontem.
Boa notícia é que quando falou com a colega que vai agora embora disse-lhe que se o negócio correr bem, no futuro eu serei transferida para Portugal para o escritório de lá, que eles pensam abrir. Isto é tudo muito cedo para me pôr aos pulinhos, porque antes disto tudo, preciso transformar-me naquilo que eles querem, alguém que fale chinês espectacularmente bem, alguém que saiba vender bem e mais do que isso alguém em quem possam deixar tudo nas mãos, no que respeita aos clientes em Portugal. Será um ano complicado, e será um desafio tremendo, e tudo depende do meu esforço e dedicação, mas se tudo correr bem, daqui a algum tempo posso estar a voltar para Portugal para viver e trabalhar. E isso é um sonho de ideia, melhor notícia do dia, do mês e possivelmente do ano.
Não vai ser fácil, mas impossível também não. Por isso, quero muito acreditar que depende de mim eu conseguir construir a profissional que eles querem que eu seja e agarrar esta excelente oportunidade de poder voltar para Portugal nas condições certas.
E o tempo em Pequim tem estado uma verdadeira maravilha, quentinho e solarengo.
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